É isso mesmo que você está lendo! Emily In Paris acaba de ser renovada para uma segunda temporada.

A notícia veio hoje através dos perfis do elenco e da própria Netflix, confira o vídeo do anúncio:

A segunda temporada está para começar a produção na primavera, entre março e maio de 2021.

O criador Darren Star ainda não sabe se vai colocar a narrativa do Corona vírus na segunda temporada: “Eu tenho ideias mas acho que é uma grande incógnita sobre o que tem na série e sua história,” Star disse ao The Hollywood Reporter.

Ansiosos pra mais Emily In Paris?




Lily Collins gravou um vídeo exclusivo para a Netflix Brasil onde ela analisa toda a cena da Opera House de Emily In Paris onde ela se encontra com Thomas e percebe que ele não é quem ela pensava. Confira abaixo:




Lily Collins é a capa de outubro da revista Sunday Times Style. Na entrevista ela fala um pouco sobre seu novo projeto, a série Emily In Paris e também fala sobre seu noivo Charlie McDowell e coisas que ela está fazendo durante a quarentena. Leia a matéria completa traduzida abaixo:

Sex and the City (dessa vez em Paris). Lily Collins está tendo seu momento Carrie Bradshaw com uma glamorosa nova série da Netflix que se passa na capital francesa. Ela conta a Jane Mulkerrins sobre se apaixonar, se desculpar com seu pai famoso, Phil, e finalmente aprender a relaxar.

Conversamos por boa parte do fim de semana anterior, Lily Collins ameaça derreter meu laptop enquanto eu choro incontrolavelmente com sua nova série, a maratonável comédia que se passa em Paris. Sua personagem, Emily, acaba com a energia do prédio quando tenta colocar seu vibrador com uma tomada norte americana no local errado depois de fazer sexo pelo facetime com o namorado, que está nos Estados Unidos. Ela então muda para deflorar o irmão de 17 anos da amiga, o herdeiro de uma casa de champanhes, no chateau dos pais dele.

Nascida em Guildford e criada em Los Angeles, Collins tem um currículo sólido, sendo a filha de Sandra Bullock em The Blind Side, Snow White em Mirror Mirror e Fantine na última adaptação de Les Misérables, feita pela BBC, mas agora a moça, que já fez 31 anos tende a interpretar mais papéis modelo do que comédia. Na verdade, suas realizações num total foram escondidas por seu pai famoso, o cantor britânico Phil Collins, que se separou da mãe de Lily, que foi sua segunda esposa, a negociante de antiguidades Jill Tavelman, quando ela tinha cinco anos de idade. Lily e sua mãe se mudaram para Los Angeles e ela só via o pai em férias da escola.

Na coleção de redações pessoais de Collins de 2017, o livro Unfiltered, No Shame, No Regrets, Just Me, ela escreveu uma carta aberta ao seu pai. “Todos fazemos escolhas e, embora eu não perdoe algumas das suas, no fim do dia não podemos reescrever o passado,” ela escreveu. “Estou aprendendo a aceitar suas ações e vocalizar como elas fazem me sentir. Eu aceito e honro a tristeza e raiva que eu senti pelas coisas que você fez ou não fez, me deu ou não me deu.”

Ela falou no passado sobre como a ausência do pai e os divórcios turbulentos a deixaram fora de controle e canalizaram seu trauma em anorexia e bulimia durante sua adolescência e parte da vida adulta.

“Minha garganta queimava e meu esôfago doía,” ela disse. “Minha menstruação parou por dois anos. Eu estava apavorada que havia destruído minhas chances de ter filhos.”

Depois de se recuperar, ela perdeu uma dose considerável de peso para interpretar uma jovem anoréxica no filme de 2017 da Netflix, To The Bone. A reação do público foi absurdamente grande, ela diz. “De meninos, meninas, pais, avós, pessoas que tiveram irmãs que passaram por isso, pessoas que elas mesmas passaram por isso e puderam assistir com os maridos ou namorados ou namoradas,” ela diz. “Foi por isso que fizemos isso – para fazer as pessoas se sentirem menos sozinhas, e fazer elas perceberem que isso afeta mais pessoas do que pensamos, e está tudo bem e você não deveria estigmatizar doenças como essa.”

Hoje, no Zoom de sua casa em West Hollywood, ela não apenas venceu seus demônios e está saudável e feliz (e muito apaixonada – o que veremos a seguir), mas ela também conseguiu remover a manta do seu parente famoso e se tornar um nome próprio digno dela mesma com sua nova comédia Emily In Paris, do time dos sonhos Darren Star e Patricia Field – o criador e estilista de Sex and the City. Emily está no caminho de se tornar uma millenial Carrie Bradshaw, andando pelas ruas da Cidade Luz em Louboutins e fazendo vários posts no Instagram de casa pain au chocolat que ela encontra. (Collins também não é fraca quando se trata de redes sociais, com 19 milhões de seguidores no Instagram.)

Emily chega com sorte em Paris, sendo despachada da sua agência de marketing em Chicago para ensinar aos seus colegas franceses um pouco das estratégias norte americanas de marketing. A situação peixe fora d’água poderia se tornar um clichê, mas tem uma marca do Starr com várias situações e affairs, piadas obscenas e uma piada particularmente apontada para a primeira dama francesa, Brigitte Macron (24 anos mais velha que seu marido) e um produto chamado Vaga Jeune. Emily é incentivada a abandonar seu pudor americano por seu gostoso vizinho chef (que tem uma namorada, mas beija ela de qualquer maneira) e a esposa do seu cliente que vende perfumes, que a convida para ser a nova amante de seu marido. (A chefe de Emily já é a amante – ai.)

E graças ao jeito de Collins, a diligência desastrosa de Emily é colocada para fora. “Se você escrevesse todos os atributos dela em um pedaço de papel, essa menina poderia ser muito irritante,” Collins concorda. “Ela é otimista, engenhosa, fala alto, é brilhante, um pouco óbvia, ela ama trabalhar, e admite tudo isso. Ela diz ‘Eu sou uma vadia básica.’ Ela é ela sem desculpas, e eles [seus colegas franceses] acabam aceitando isso.”

O figurino são, é claro, estrelas próprias. “Patricia é um gênio com padrões, texturas, cores, estampas, formatos e misturar e combinar tudo junto. Às vezes você pensa: como isso vai funcionar? Então você experimenta e fica meio, como não funcionaria!” Collins diz.

Há também, ela diz, “muita Chanel e Louboutin, mas também muita coisa diferente. Um pouco de Sandro, um pouco de Maje, um pouco de Zara, peças vintage, vários designers parisienses.” A roupa favorita dela foi um vestido preto de Christian Siriano com uma tiara de diamantes que foi, ela diz “uma homenagem a Audrey Hepburn… Naquela roupa, correndo pelo Opera House de Paris, eu me senti um pouco como a Carrie.”

Enquanto Emily chega sem falar quase nada de francês, Collins costumava ser “bastante fluente. Eu costumava falar com meus irmãos mais novos em francês,” (A terceira esposa do pai, Orianne Cevey, com quem ele se divorciou mas acabaram se reunindo na Suíça, agora tem dois filhos, de 19 e 15 anos.) “E pensei, isso é ótimo, estou filmando em Paris, vou me sentir europeia por quatro meses.” Ela conta. “Nunca me senti mais americana.”

A última vez que Collins e eu nos encontramos, na primavera de 2019, ela estava solteira e conversamos sobre seus amigos casando. “Minha vez vai chegar, sei que vai,” ela falou sobre relacionamentos sérios. “Estou tão animada pra quando isso chegar.”

Pouco tempo depois ela conheceu Charlie McDowell, um diretor de 37 anos filho do ator britânico Malcolm McDowell e sua ex-esposa, a atriz Mary Steenburgenen, filho emprestado de Ted Danson e agora namorado de Collins há um ano mais ou menos. Então tem muitas celebridades em uma relação. “Foi louco, como se eu tivesse manifestado isso ou algo assim,” ela diz hoje. Ela não quer conversar sobre como eles se conheceram, mas ela diz: “Foi instantâneo. Acho que eu estava esperando por isso.” Eles se assumiram em agosto do ano passado, e em dezembro provaram seu comprometimento adotando juntos um cachorro, Redford. Ela parece incrivelmente feliz, eu comento. “Eu estou!” ela sorri. Enquanto ela estava carismática e falante 18 meses trás, hoje tem uma nova confiança e ela parece muito mais solta. Na semana depois de nos encontrarmos, ela anunciou o noivado no Instagram. Aconteceu em uma viagem romântica para o Novo México: “Eu sabia que ele era o escolhido desde sempre,” ela fala em um email.

Hoje em dia ela tem uma relação mais próxima com o pai também, visto no post de dia dos pais em seu Instagram nesse ano. Acompanhado de uma foto de Phil lendo para uma bebê Lily, ela escreveu: “Feliz dia doa pais para o meu primeiro contador de histórias. Obrigada por incentivar minha paixão por ser criativa. A carona para essa criatividade na minha vida. E a determinação para viver meu sonho ao máximo apesar dos obstáculos no meu caminho. Quando mais velha eu fico, mais eu entendo e mais eu aprecio. Não importa a distância entre nós, um pouco de mim está sempre com você e uma parte de você, comigo. Eu te amo até a lua ida e volta…”

Graças ao corona vírus, entretanto, ela não viu o pai, que agora vive em Miami Beach com Cevey, em pessoa desde antes do lockdown. Mas quando perguntei a ela sobre o hit do verão – um vídeo dos Youtubers Tim e Fred Williams, mais conhecidos como Twins-thenewTrend, ouvindo o hit e Phil Collins de 1981 “In The Air Tonight” pela primeira vez – ela sorri. “Tenho certeza que não fui a única, mas eu enviei pra ele e ele achou hilário. Eu recebi tweets com esse vídeo tantas vezes e então estourou, e foi para o número 1. O poder das mídias sociais,” ela ri. “Emily teria pensado uau, isso é inteligente.”

Seu próprio lockdown foi caracterizado por acampamentos e viagens de carro com McDowell, e ela fala sobre a tenda com visão para o céu, que fica no topo do carro, onde eles vão para dormir olhando as árvores e estrelas. Talvez um pouco injusto, mas eu não pensaria na delicada e fofa Collins como uma pessoa que gosta de ficar na rua – até hoje, em uma tarde de domingo, ela está em uma camisetona azul marinho, jeans e pouca maquiagem. Ela ri. “Muitos dos meus amigos perguntam ‘Quem é você?’ Mas você nunca vai saber a não ser que tente.”

Ela não finge por um segundo que isso aconteceu por conta da perda de controle com o corona vírus, “mas eu descobri algumas ferramentas agora – ler, ouvir podcasts, o apoio de uma pessoa amada, um cachorro, meditação, viajar de avião ou carro, me conectar com a natureza.”

“Eu sou introspectiva, então venho lendo vários livros do Glennon Doyle e Brené Brown e Jay Shetty”, ela diz. “Aprendi muito sobre mim mesma e outras coisas – para me entender melhor, mas também me tornar uma amiga, filha, parceira e irmã melhor.”

Nesse momento McDowell passa atrás e tenho uma breve vista de roupas. Ela precisa desligar logo para ajudar a “arrumar as malas e colocar no carro.”

Já que as produções de Hollywood ainda não recomeçaram, Collins não tem certeza qual será seu próximo projeto, “e não tem estratégia,” ela diz feliz. McDowell, um surfista desde a infância, vem ensinando a ela como surfar, o que a levou a uma nova perspectiva. “Eu não consigo lembrar da última vez que tentei algo novo e que eu podia falhar publicamente,” ela diz. “O tempo é precioso e tem tanto que eu não fiz e quero experimentar.”

Fonte: Sunday Times Style

Confira abaixo os scans da revista em nossa galeria clicando nas miniaturas abaixo:

REVISTAS E JORNAIS | SCANS > 2020 > THE SUNDAY TIMES STYLE – OCTOBER

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Lily Collins e Darren Star, criador de Emily In Paris, conversaram com o site Parade para falar mais sobre as comparações da nova série da Netflix com a famosa “Sex And The City”. Confira traduzido abaixo:

Os fãs de Sex and the City and Younger têm algo novo para ansiar. Darren Star, que criou as duas séries sobre a ambição feminina, produziu uma nova confecção: Emily in Paris, que estreia na Netflix hoje.

É uma história divertida e estilosa de uma executiva de marketing americano de 20 e poucos anos de Chicago que consegue um emprego dos sonhos em Paris, e é exatamente o tipo de fantasia fofa que precisamos assistir durante a pandemia de COVID-19, especialmente por ser a única maneira que podemos chegar a Paris por algum tempo.

Com o nome de Star ligado a Emily in Paris, é claro, as comparações estão sendo feitas entre Emily Cooper e Carrie Bradshaw, mas além do fato de que ambas são solteiras, ambiciosas, mulheres trabalhadoras, tentando fazer seu caminho no mundo, as duas séries vêm de lugares diferentes.

Sex and the City foi um programa sobre as relações sexuais do ponto de vista feminino. Era sobre mulheres que não definiam suas vidas por relacionamentos com homens, e foi algo que quebrou muitos limites quando estreou em 1998. Definitivamente elevou o poder da amizade feminina e como as mulheres se apoiam.

“Emily in Paris é sobre uma jovem tendo experiências como expatriada”, Star disse ao Parade.com. “É disso que trata a série. Tem muita moda, mas eles são apenas duas coisas diferentes. E, espero que, as pessoas vão sem grandes noções preconcebidas sobre o que este show é, mas apenas deixe isso passar por cima deles e vivenciá-las por conta própria.”

Apesar de Emily não falar francês, ela tem a tarefa de reformular a estratégia de mídia social da Savoir, uma empresa de marketing francesa recém-adquirida que representa empresas e produtos de luxo. Ela chega a Paris sem ter ideia da recepção fria que receberá no trabalho, e inicialmente desiste, mas decide tentar.

“Eu amo que Emily é muito quem ela é,” Lily Collins, que interpreta Emily, explicou. “Ela não precisa mudar para ser abraçada. Mesmo quando ela vai para Paris e é profundamente incompreendida por seus colegas de trabalho, ela é naturalmente otimista e brilhante, e uma personagem divertida e amorosa com a qual me associei e que eu sabia que queria mais em minha vida como personagem.”

A seguir, mais de nossa conversa com Star e Collins abordando tópicos como a inspiração para Emily, as filmagens em Paris, o guarda-roupa fabuloso de Patricia Field e muito mais.

Darren, qual foi a inspiração para isso? Você estava assistindo a um filme americano em Paris e disse: “Oh, seria uma boa ideia fazer algo semelhante, mas mais jovem?”

Darren Star: Eu realmente sou um nerd francês desde que era criança. Eu estudei francês desde o ensino fundamental até a faculdade, e viajei para a França, para Paris, e passei muito tempo lá ao longo dos anos, e passei algum tempo morando lá. Então, eu realmente, sempre quis criar um show que capturasse a experiência de ser um expatriado em Paris, mas mesmo em um sentido mais amplo, fazer um show que desse aos americanos e pessoas de todo o mundo indiretamente a oportunidade de viver em outro país. Sempre adorei viajar. Acho que viajar é muito importante, e eu queria compartilhar meu amor por isso, mas também inspirar as pessoas a viajarem.

Lily, você teve que ser persuadida a este papel ou havia algo sobre Emily que você imediatamente se identificou e disse: “Eu quero interpretar essa mulher?”

Lily Collins: Eu precisava estar profundamente convencida. Não, eu estou brincando! Este foi um papel dos sonhos. É algo que li provavelmente em 30 minutos. Eu absorvi isso tão rapidamente, e saber que era um projeto de Darren Star apenas aumentou o fascínio para mim. Eu aproveitaria a chance de fazer parte disso de qualquer maneira, forma ou forma. Então, eu estava disposto a fazer o que fosse preciso. Fui me encontrar com Darren, fiz o teste e passei por todo o processo, mas adorei desde o início.

Isso foi filmado inteiramente na França. Como foi para você? Você sonhava com Paris quando era mais jovem ou já tinha estado lá?

Lily Collins: Eu estive lá enquanto crescia. Porque nasci na Inglaterra, obviamente, viajar pela Europa é muito mais perto e mais fácil. Mas eu nunca passei mais do que alguns dias em Paris como uma adulta para a imprensa ou para trabalhar. Então, para mim, ser um verdadeiro local de certo modo, fazer dela minha casa por alguns meses, foi realmente maravilhoso.

Você simplesmente não pode falsificar esses locais. A textura, a profundidade e a história que todos esses locais icônicos trazem, e mesmo apenas uma rua lateral de paralelepípedo, há uma riqueza em cada lugar que você vai lá. Para ser capaz de interpretar esse personagem nesses cenários reais e ter a equipe, alguns deles que nasceram e foram criados em Paris até disseram: “Nunca vivemos Paris dessa maneira”.

Então, para permitir a todos nós a oportunidade de ter esse tipo de magia em nossas filmagens de experiência cotidiana, bem como o que foi capturado na tela, que experiência muito meta. Conseguimos acesso a tantos lugares incríveis a qualquer hora do dia, o que foi uma loucura. Nunca, em meus sonhos mais loucos, pensei que poderia experimentar Paris dessa maneira.

Agora, vai ser difícil para mim voltar e não lembrar de todos os momentos que compartilhamos juntos. E, agora, é ainda mais difícil não poder viajar pela Europa agora. Acho que o programa não teria sido o mesmo se não tivéssemos sido capazes de filmar lá. Na verdade, não sei se isso teria sido possível. Então, muito grato por termos chegado lá.

Darren, você já pensou que outra pessoa além de Patricia Fields cuidaria do guarda-roupa?

Darren Star: Sempre foi Patricia Field. Desde o momento em que comecei a escrever o programa, disse: “Ei, vamos fazer isso juntos”. E ela ficou animada com a ideia. Ela é uma grande inspiração para mim, uma parceira criativa maravilhosa e uma lenda por si mesma. Mas, também, muito divertido. Ela tem um espírito criativo fabuloso.

Lily, você conhece fantasias fabulosas. O que você usou em Les Misérables e também em The Last Tycoon, tudo isso era ótimo, mas eram peças de época. Isso é mais jovem e moderno.

Lily Collins: É muito interessante. Na verdade, adoro dramas de época, e isso está muito no agora, e isso para mim foi um pouco diferente. Eu obviamente fiz peças contemporâneas, mas quando elas são completas como aparências, geralmente é um período. Então, para mim, foi muito divertido. Foi muito divertido saber que havia certos itens no meu armário para o personagem que eu posso realmente sair e comprar, para que eu possa realmente me replicar, e é uma moda acessível. Não eram apenas marcas famosas. Misturamos moda de rua e também algumas peças vintage, o que foi muito divertido.

Algumas das peças realmente saíram das costas de Patricia. Lembro-me de um dia em que precisei de uma jaqueta e ela simplesmente tirou a sua e disse: “Aqui, vista isso.” Então, para mim, brincar com a moda contemporânea foi muito, muito divertido.

O armário de Emily é um pouco mais brilhante e ousado do que o meu de várias maneiras. E trabalhar com Patricia foi uma maneira de aprimorar meu próprio conhecimento sobre moda e colocar diferentes cores e padrões e texturas e formas juntas de uma maneira que eu nunca tinha feito antes.

Há algo que você aprendeu com Emily e que incorporou ao seu guarda-roupa?

Lily Collins: Sim, não há problema em misturar estampas às vezes. Normalmente sou alguém que se preocupa um pouco com a correspondência e a coordenação e, às vezes, a combinação mais aleatória de cores e padrões realmente funciona. E se você quebrar com um cinto ou algo assim, você pode simplesmente fazer uma roupa estourar. E, também, é tudo uma questão de proporção. Portanto, algo pode não ficar bem no cabide, mas depois de colocá-lo e adaptá-lo apenas para você, tudo muda.

Um pouco mais sério, um dos aspectos da personagem de Emily é que ela vai para a França e não fala francês. Eu só estava me perguntando se na sua mente, Darren, isso era algo que você queria fazer para deixá-la um pouco mais isolada, para que ela crescesse mais?

Darren Star: Eu realmente quero que ela seja um peixe fora d’água. Não era seu sonho ir a Paris. Esta não era sua intenção. Foi mais um trampolim para ela. Ela não está olhando para isso como algo que vai mudá-la ou afetá-la profundamente. Acho que ela está olhando para isso como se fosse uma garota ambiciosa e vê isso como uma oportunidade. Ela não está realmente imaginando isso como uma experiência de mudança de vida; não é realmente o sonho dela.

Ao mesmo tempo, acho que ela representa muitos americanos que viajam para todos os lugares e imaginam que vão falar inglês, e vão se dar bem, e todos vão entendê-los. Há um senso de nossa arrogância americana sobre a ideia de que iremos para outro país e falaremos inglês e seremos exatamente quem somos. Não vamos fazer muitas concessões à cultura que estamos visitando ou da qual nos tornamos parte. E eu sempre penso nisso. E penso nisso quando o inverso é verdadeiro. Nunca esperamos que um estrangeiro venha aos Estados Unidos e fale conosco em sua língua nativa e esperemos que respondamos a eles na sua.

O trabalho de Emily é a mídia social e trazer o ponto de vista americano para o que está acontecendo em seu local de negócios com os clientes franceses. Qual é a sua abordagem para a mídia social? Você está online o tempo todo? Você aprendeu alguma coisa interpretando Emily?

Lily Collins: Eu definitivamente aprendi muito. Estudei radiodifusão e comunicação na faculdade quando estava lá. E então, eu também adoro escrever e fui jornalista. Então, para mim, a mídia social é uma extensão disso, especialmente agora mais do que nunca, quando todos estão usando plataformas diferentes para se comunicar e falar, e girar em um sentido, especialmente quando estamos todos em casa.

E Emily é muito experiente, ela é mais experiente do que eu acho. Tenho muitas pessoas na minha vida que são mais experientes do que eu nas redes sociais. Então, eles me ensinam muito, mas eu aprendi muito com Emily. Eu sou um fã de mídia social. Eu uso porque é uma forma de me conectar com pessoas de todo o mundo. Acho muito inspirador. Realmente ajudou a me inspirar a escrever meu livro e me conectar com as pessoas.

Mas, ao mesmo tempo, não faço disso minha vida, e me limitei na quantidade de tempo que gasto nisso, porque não quero que nunca me tire de estar presente no meu dia para vida do dia. Ele pode ser usado como uma ferramenta incrível. Eu só não quero assumir o controle de como vivo e respiro a cada dia. Então, eu acho que quando você encontra essa linha tênue e esse equilíbrio, você pode fazer funcionar para você.

Emily em Paris está sendo atualmente transmitindo pela Netflix.

Fonte: Parade




Em entrevista para a Glamour, Lily Collins falou mais sobre sua nova série “Emily In Paris” e como foi trabalhar com a estilista Patricia Field. Confira traduzido abaixo:

O mundo voltou a se apaixonar por Lily Collins, após sua participação na série de sucesso da Netflix, Emily In Paris. Tem croissants, estilo show stop, uma irmandade fortalecedora e um acompanhamento de homens super atraentes, especificamente na forma de THE HOT CHEF, Gabriel também conhecido como IRL Lucas Bravo – então o que amar agora?

Depois de papéis desafiadores (o passatempo favorito de Lily) em Extremely Wicked, Shockingly Evil e Vile e Tolkien no ano passado, Lily está mudando o tom na nova série de TV Emily In Paris, onde seu ritmo cômico é igualado apenas por seu guarda-roupa.

“A autorreflexão não é egoísta. É sobre me certificar de que sou a melhor versão de uma filha, amiga, namorada, futura esposa e futura mãe que posso ser.”

Se você ainda não assistiu ao novo hit escapista da Netflix que combina o atrevimento de O Diabo Veste Prada com o guarda-roupa de Gossip Girl, segue Emily, uma experiente executiva de publicidade em mídia social americana, enquanto ela navega em um escritório parisiense pouco acolhedor e a atração de belos homens franceses enquanto ela tenta ser autêntica consigo mesma. Algo que a própria Lily veio a aprender.

Aqui, no último episódio de GLAMOUR UNFILTERED, Lily fala sobre sua própria jornada para se encontrar verdadeiramente, ajudada por encontrar sua voz como produtora em Emily In Paris pela primeira vez, trabalhando no guarda-roupa de Emily In Paris virando as costas aos velhos hábitos e encontrar um parceiro totalmente favorável na forma de seu futuro marido. Além disso, Lily revela o quão perto ela trabalhou nas fantasias de Emily In Paris com a figurinista, Patricia Field…

Eu estou ansiosa pela chegada de Emily em Paris, vindo para a Netflix porque é o escapismo que todos nós precisamos agora – não é?
É engraçado porque filmamos há um ano nesta época, o que é uma loucura, porque agora os americanos não podem ter esse tipo de experiência na Europa. Assistir a esse programa e lembrar como foi gravá-lo em um momento em que estou literalmente folheando fotos de viagens para sentir que estou viajando é um conceito muito estranho. É algo positivo e alegre. É divertido, é bonito de se ver e é a realização de um desejo para viajar. Para mim, é algo que sou muito grato por compartilhar, porque eles sentem que é um pouco daquele escapismo que todos nós precisamos agora.

Como foi trabalhar no guarda-roupas de Emily In Paris com a figurinista Patricia Field?
Com Patricia e eu, ela foi a colaboradora mais incrível. Quero dizer, ela me enviaria esses arquivos PDF e diria, ‘Do que você gosta? O que você acha que é Emily? ‘E eu circulava um monte de coisas e mandava de volta. A primeira prova que tive em Paris, praticamente tudo estava sentado lá e eu disse: ‘Por que tudo isso está aqui?’ E ela disse: ‘Bem, você disse que gostou e eu confio no seu julgamento!’ ‘Oh meu Deus!’ Eu estava sendo questionado sobre coisas como, os figurinos, e então foi seguido. A princípio pensei que talvez estivessem me perguntando porque é um protocolo porque eu era um produtor e é uma coisa legal de se fazer!

“Eu realmente sinto que estou com alguém que me faz sentir o eu mais autêntico que já senti. Estou vivendo minha verdade e o volume da minha voz nunca esteve tão alto.”

Você vai entrar em Emily In Paris como produtora pela primeira vez – o quanto ter aquela voz autoritária te ajudou?
Eu estava muito grato por essa ter sido minha primeira experiência e ter sido em um projeto de Darren Star, é com Patricia Field, é esse show da Emily em Paris e estamos filmando completamente em Paris, que foi o primeiro show americano a fazer isso. Pareceu uma oportunidade para eu realmente me inclinar para pedir ajuda, conselho e tentar ser nutrido no set de uma forma que eu espero ter uma ótima experiência e querer fazer mais. Há algo sobre o sentimento de poder ter sua voz.

Emily vai nessa verdadeira jornada de autodescoberta – como isso falou com você?
Emily teve que girar muitas vezes em sua experiência. Ela tem que entender que as pessoas nem sempre vão amá-la e abraçá-la imediatamente. Ela é uma pessoa mais óbvia, ela usa suas emoções em sua manga, ela usa sua moda de uma forma muito ousada. Mas ela é leve e não é irritante, ela é muito contagiosa. Ela é quem ela é, mas também está disposta a aprender com outras pessoas e pedir ajuda não é uma fraqueza para ela. É uma força porque ela realmente acredita naquilo que faz. O que eu amo no que fizemos no show é que não há cena de transformação, onde ela entra em um camarim como a Emily da América e sai como uma versão parisiense de Emily. Ela não tem que mudar quem ela é para ser abraçada. Acho que isso é algo que todos aprendemos ao longo da vida, aprendi e ainda estou aprendendo! Você não precisa deixar de acreditar em si mesmo para se ajustar, ser nutrido ou abraçado. Contanto que você esteja aberto à possibilidade de novas conversas e talvez outra pessoa lhe ensinando algo, então você pode permanecer quem é, evoluir e crescer. E isso é o que é ser humano, certo?

“Aprendi que tenho mais ansiedade do que pensava. Eu realmente tive que questionar e descobrir a raiz dessa ansiedade.”

Você se lembra de uma vez em que alguém tentou silenciar sua voz antes e é tão frustrante?
Quer dizer, meu Deus, eu escrevi sobre isso no meu livro também, mas eu estava em um relacionamento emocionalmente abusivo em que ficava o tempo todo tipo, ‘shh, shh,’ se eu tivesse uma opinião, era ‘ shh. ”Ou se eu falasse um pouco, porque eu estava apaixonado por alguma coisa, era,“ shh. ”Era muito confuso para mim porque me sentia muito pequeno e muito pequeno. Eu nem fui ouvido; foi apenas um shh automático. Isso ficou comigo. Acho que muitas vezes esse tipo de experiência pode realmente ensinar a você, ou me ensinou, o valor de realmente permanecer forte naquilo em que acredito, porque, em última análise, o que eu ia dizer não era algo que iria explodir.

Emily é quase tratada como uma alienígena às vezes e fica isolada – você já se sentiu assim em sua vida?
Acho que quando me mudei da Inglaterra, aos cinco anos de idade, entrando na escola de seis, entrei em uma situação estrangeira. Eu tinha um sotaque diferente, não sabia realmente como era a escola nos Estados Unidos e definitivamente sentia aquela sensação de, eu era um alienígena entrando em uma situação onde todos já tinham seus amigos e todos sabiam o que estava acontecendo. A mesma coisa aconteceu comigo no colégio, eu fui para a nona série em um ano em uma escola onde todos começavam na sétima. Eu era como um peixe fora d’água, indo para o ensino médio em outra época formidável da minha vida, onde todos se conheciam, todos tinham seus panelinhas e seus amigos. Lembro-me de estar no meu armário – eu definitivamente estava canalizando Avril Lavigne – e pensei, ‘Eu literalmente não conheço ninguém!’ Eu me encontrei nesse tipo de situação também dentro da indústria, toda vez que você entra em um set de filmagem ou um aparelho de TV e não conhece ninguém, você fica tipo, ‘Eu sou um peixe fora d’água. Estou começando do zero. Eu realmente não conheço ninguém. ‘Mas a vida é assim, entrar nessas situações e apenas girar. Você nem sempre vai se dar bem com todos perfeitamente e não vai querer ser o melhor amigo de todos, mas no final do dia, se você parar aí por um motivo, você sabe o que é isso você pode dar, você está aberto para aprender, então você vai pivotar e você vai aprender e crescer com isso.

O que você acha que aprendeu sobre si mesmo por meio dessa experiência de bloqueio em que nos encontramos?
Aprendi que tenho mais ansiedade do que pensava. Eu realmente tive que questionar e descobrir a raiz dessa ansiedade e não é apenas uma questão de tudo certo parecer tão incerto e o que vai acontecer com o estado do mundo. É mais parecido com quando tudo isso começou, e nós estávamos em quarentena bem no início, houve um influxo em massa de conteúdo que as pessoas estavam colocando lá fora. E eu, a princípio, pensei: ‘Tenho que dizer algo, tenho que fazer algo, o que vou fazer? Eu tenho que ter um produto no final. Eu tenho que ter escrito algo, eu tenho que ter feito algo importante, ‘em vez de perceber,’ ok, espere, este também é um tipo de momento em que podemos parar.

“Escrever meu livro foi um momento muito bom para eu sentir que realmente cresci. Para realmente sentar e partir, uau, há muitos anos eu teria lidado com isso de uma forma muito diferente, mas estou em um lugar tão diferente na minha vida. Agora eu leio livros, ouço podcasts e tenho esse tipo de ‘conversas difíceis’ que preciso ter comigo mesmo e com os outros. Agora não tenho medo e não desconto em mim mesma.

É a coisa mais difícil e gratificante ter essas conversas difíceis consigo mesmo, não é?
Às vezes, sou meu pior crítico. Tenho várias vozes na minha cabeça que estão me dizendo coisas e tenho que acalmá-las. No passado, isso foi um problema para mim, aprender quais silenciar, quais crescer e quais construir. Sinto que foi no ano passado, mas realmente nos últimos seis meses, seja por meio de conversas que tive com outras pessoas ou ouvindo e lendo coisas, minha conversa comigo mesmo ficou muito mais forte. muito mais ousado e muito mais autoconfiante. Agora estou começando a, nas últimas semanas, implementar essa voz de uma forma que nunca fiz antes e é estranho. É uma espécie de experiência fora do corpo ter uma conversa profissional em que você está agora em uma área de trabalho e estou me cantando de uma forma que não faria antes e me defendendo. Ou é com amigos ou com a família.

“Pareceu uma oportunidade para eu realmente me inclinar para pedir ajuda, conselho e tentar ser nutrido no set… Há algo sobre se sentir fortalecido para ter sua voz.”

Na verdade, é tão incrível que você tenha feito esse trabalho antes do bloqueio para se sentir como se fosse seu próprio aliado neste tempo incerto?
Quando finalmente escrevi sobre meus velhos hábitos e tive que explicá-los de uma maneira, seja por escrito ou depois, como fazendo entrevistas ou apenas compartilhando sobre minha vida, isso significava que eu tinha que entendê-los melhor. Quando eu escrevi isso, eu sabia que queria tirar um monte de coisas do meu peito e me sentir mais leve indo para o tipo de próxima fase da minha vida, a próxima década da minha vida e eu mal sabia disso então todos enfrentem esse tempo para realmente pensar e se auto-refletir.

Sempre que tenho uma experiência, conversa ou estou ansiosa, escrevo e penso: ‘Ah, vou querer me lembrar dessas coisas no próximo livro ou no próximo capítulo. Ou mesmo apenas na próxima vez que eu tiver um surto. ‘Você quer voltar, ler e dizer,’ Oh, eu não explodi isso fora de proporção, isso aconteceu. Eu senti isso, por que eu senti isso? ‘A propósito, algumas pessoas dizem que sou muito introspectiva, mas é egoísmo? Lamento que você não queira fazer essas perguntas e não estou julgando você, mas não me julgue por ser auto-reflexiva. É sobre eu ter certeza de que sou a melhor versão de uma filha, uma amiga, uma namorada, uma futura esposa e uma futura mãe que posso ser.

Você acha que, devido a essa jornada que você fez e essa ideia de autenticidade, você se sente mais como o seu eu autêntico, sentado aqui hoje do que nunca?
Sentada aqui vestindo uma camiseta das Spice Girls falando com você, me sinto a versão mais autêntica de mim mesmo! Eu realmente sinto que estou com alguém que me faz sentir o eu mais autêntico que já senti. Estou vivendo minha verdade e o volume da minha voz nunca esteve tão alto. Sinto que todas as decisões que estou tomando e a maneira como as procuro estão vindo do meu centro. Sinto-me equilibrada e ainda tenho momentos em que me sinto desestabilizada. Todos nós teremos esses momentos, mas agora tenho essas ferramentas e as pessoas ao meu redor para entender minha voz. Eu descobri o máximo, nas raízes de Lily viver no campo quando era uma criança correndo por aí. Agora estou acampando do lado de fora, sentindo a mesma versão de mim mesma, a versão ousada de mim. Em algum lugar ao longo do caminho, senti que fiquei mais quieta. Então, de repente, é como se o volume tivesse sido trazido de volta e é uma sensação muito boa sentar dentro de si mesmo e ser tipo, sim, eu me sinto.

Fonte: Glamour




Lily Collins concedeu uma entrevista para a revista The Laterals acompanhada de uma nova sessão de fotos. Confira a entrevista abaixo:

Bright Night Of The Soul é como eu caracterizaria minha última impressão de Lily Collins. Sentando para conversar com a atriz vem com vários dias de preparação. Há agendamento, tem pesquisa a ser feita, e para mim, termina com a mágica de como, depois de examinar incontáveis entrevistas, e stories arquivados, de tentar identificar quem realmente é meu alvo fora de suas contrapartes da tela grande e pequena. A verdade é que uma entrevista com celebridade tem resultados infinitos. Nenhum deles se presta à previsibilidade. Eles serão reservados? Ela vai dar? Quem é ela, realmente?

Os dias próximos ao meu chat com Lily Collins foram parecidos com minhas atribuições passadas, mas os dias que vem a seguir seriam inteiramente… contrastantes para dizer o mínimo. Lily pode ser vista interpretando a brilhante Emily Cooper na última série da Netflix, Emily In Paris. O timing é tudo, e é essencial para a chegada dessa nova série que encorpa o escapismo e “se sentir bem” em sua mais verdadeira forma. Para Collins, é uma história de amor próprio, empoderamento e descascar as camadas que revelam seu verdadeiro eu. Para o público, é uma chance de escapar as complicadas realidades que parecem se multiplicar desde que o mundo mudou há alguns meses da nova década. Lily é preparada, inteligente, sensível e transborda atenção. Nenhuma pesquisa no mundo teria me preparado para a experiência que viria a seguir depois que eu peguei o telefone para essa chamada agendada – que eu senti como se fosse um encontro de amigos. Como eu havia dito, uma entrevista como essa significa lançar uma luz nas sensibilidades e qualidades que normalmente ficam escondidas quando um ator está no personagem. Nesse caso, um retrato de uma artista como jovem mulher. O resultado foi imensuravelmente maior.

Oi. Eu gostaria de começar te dando os parabéns pelo noivado. Tão excitante!

Oh meu Deus, obrigada. É muito gentil da sua parte.

Me dê uma foto mental de como você está se sentindo agora. O que se passa na sua mente?

Deus, eu me sinto… Muito no momento. Me sinto muito sortuda, muito feliz de ser noiva dele. Eu sinto que estou onde eu deveria estar. Estou vivendo no momento. Tipo, tudo está certo.

Feliz… Ok. Então, foi muito excitante para mim saber que Emily In Paris foi produzida pelo Darren Star. Eu sei que muitas mulheres ainda amam Sex & the City, décadas depois. Você se identifica com a série?

Eu acho que me identifico com o trabalho do Darren. Ele realmente sabe como criar um mundo que você entra com tudo na hora. Tem uma realização de desejo nas séries dele, e tem um elemento de viagem nas séries. E tem um sentido de desaparecimento por um momento nas séries que eu amo. E elas são tão maratonáveis. Elas são divertidas. Elas são engraçadas, sabe elas te fazem sorrir e dar risada. Para mim esses elementos, são uma parte do personagem. A Carrie Bradshaw foi para várias jovens mulheres e homens se posso dizer, aquela personagem icônica que eu queria ser de várias maneiras, e o estilo dela era uma extensão da personalidade dela. Ela era brilhante, forte, e nunca tinha medo de fazer nada. Ela era ela mesma sem desculpas. E tão apaixonada sobre seu trabalho e muito vocal sobre o quanto ela amava o trabalho, sabe?

E eu acho que isso é alguma coisa. Você não precisa ser apenas uma romântica ou uma pessoa viciada em trabalho. Alguém me perguntou recentemente, você acha que a Emily é mais uma viciada em trabalho ou uma romântica? E eu fico, não, ela é ambos. Você não tem que escolher. Ela é uma romântica que ama seu trabalho. Ela é uma romântica sobre seu trabalho. As séries dele te permitem desaparecer nelas. Mal sabia eu que essa série iria sair em um momento quando uma americana em Paris é meio que um conceito estrangeiro no momento e não podemos viajar. Então, a ideia de podermos assistir algo, sentir que estamos em um país estrangeiro, e rir e sorrir com esses personagens e suas histórias, uma real felicidade para mim fazer parte disso.

E também, eu acho que o Darren entende comédia romântica com uma profundidade e coração e complexidade tão bem. Eu não tinha ideia que iria trabalhar com Darren Star um dia porque você nunca acha que vai trabalhar com pessoas que você ama e cresceu admirando. A combinação dele e a Patricia Field foi um time dos sonhos, e eu disse, oh meu Deus, eu tenho que entrar. Eu me joguei nessa chance de ter uma oportunidade e tentar fazer parte dela.

Definitivamente. Muito legal. Ok. Eu li sua entrevista para a W Magazine, e o título realmente me pegou. Dizia, “Para Collins, Emily in Paris é sobre amor próprio.” Eu amei isso. Eu estava imaginando se esse é um tema que você diria que é o coração da série?

Algo que eu amei quando li o piloto em combinação com alguns dos episódios mais novos é o porque ela termina com seu namorado no início da sua estadia lá, porque ela percebe que ela está disposta a dar mais no relacionamento do que ele. Ela escolhe ela mesma e seu amor próprio, e aquele sentimento de que não o certo. Ao contrário de tentar fazer funcionar. Eu sinto que essa ideia que ela se conhece bem o suficiente para saber que ele não é o certo para a jornada dela. Ela mesma escolhe. A série está acontecendo na cidade do amor, e ainda sim, é mais sobre ela e seu caminho nisso tudo.

Ela está em todas essas situações em um país estrangeiro onde as pessoas estão julgando ela de cara. As pessoas estão tentando afastá-la no trabalho. É um teste real. É um teste para ela se manter verdadeira consigo mesma e se manter real enquanto tenta encontrar novas maneiras de fazer funcionar com essas novas pessoas que ela está conhecendo. Eu acho que ela está descobrindo mais sobre si mesma e o quão forte ela é, e resiliente e engenhosa quando é colocada nessas situações desconhecidas.

Eu acho, que alguém como o resto do mundo, que está em quarentena pelos últimos… Eu perdi a conta agora – mas eu descobri que muitas pessoas com as quais eu conversei, e parece ser um tema em comum, é o elemento de identidade. A crise de identidade que todos viemos passando como indivíduos e como país, do que acontece quando todos os lugares e pessoas e nossos empregos são tirados de nós e temos que descobrir quem somos nesse novo ambiente.

É irônico que esse novo ambiente acabou sendo nossa casa, porque é onde nos sentimos mais à vontade.  Ainda sim estamos acostumados a viver em um mundo fora das nossas casas e ter todas essas distrações e coisas que definem quem somos e o que nos faz felizes. Então, sentar consigo mesma e ter esse tipo de espelho metafórico na sua frente, e realmente, priorizar e repensar sua vida e pensar sua vida e pensar nela de uma nova maneira… Tipo, o que me faz feliz? Como posso ser criativa sem as coisas normais que me faziam criativa? Com quem eu mantenho contato? Como eu faço essas coisas? Como eu sigo em frente? Emily está fazendo isso de sua própria maneira. É claro que não sabíamos na época que teria essa comparação com a série de uma maneira nova.

Eu realmente acho que é uma história de amor próprio. Quando você sabe quem é, e quando você percebe o que é importante para você as pessoas certas aparecem nos lugares certos.

Acho que amigos podem ser almas gêmeas de uma maneira. O encontro da Emily com a Mindy, foi muito parecido comigo e Ashley Park nos conhecendo. Honestamente, temos uma pessoa em comum que nos disse que nos amaríamos se nos conhecêssemos. E ficamos tipo, ok, mal podemos esperar. Mas você nunca sabe se isso vai ser mesmo verdade. Então aconteceu a mesa de leitura e eu literalmente entrei, vi ela, fui até ela, e foi isso. Alguém disse, oh meu Deus, há quanto tempo vocês se conhecem? E ficamos meio, oh, acabamos de nos conhecer.

Foi o tipo de amizade que você sente que se conhecem por anos. Você acaba atraindo as pessoas certas ou é atraída para as pessoas certas quando você se conhece e se ama o suficiente e sente essa coisa de novo, que eu comentei. Amizades podem ser românticas. Também, no local de trabalho, você acaba se comunicando com pessoas de maneira diferente quando você sente aquele sentido de amor próprio e entendimento. Então, sim, eu sinto que seria mais fácil para as pessoas entenderem que é uma série sobre a Emily indo para Paris e conhecendo várias pessoas. Não é o que é. Você sabe que vai acontecer porque ela é uma jovem mulher e é Paris e é parte de uma série, mas não é a parte central da série. É muito mais que isso.

Na verdade, voltando ao que você disse sobre amigos – eu amo que a Emily tem todas essas amizades espontâneas que apenas acontecem. Sabe, quando ela está sentada no parque e quando está saindo do seu prédio. Você já teve momentos como esses em sua vida adulta? Porque, você sabe, quando somos mais novos, isso acontece na escola porque, como crianças e até adolescentes, estamos sempre em situações onde estamos conhecendo alguém. Mas como adultos, eu sinto que é mais difícil trombar em alguém no mercado e começar uma amizade…

Bom, muitas das minhas amizades meio que acontecera assim. Não todas elas, mas muitas delas aconteceram dessa maneira. Alguém me disse há dois ou três anos atrás, algo que ficou comigo. Foi que quando você conhece alguém, quando você é jove, você está conhecendo alguém, mas então você vai crescer com eles e ver no que vão se tornar. Você não está conhecendo alguém que está totalmente formado ainda. Quando você é adulto e conhece alguém, você está conhecendo alguém que já se tornou quem é. Então você vai conhecer essa pessoa mais rápido do que quando vocês são mais novos. Se vocês vão se dar bem, e eu falo isso romanticamente e como amigos. Você não precisa descobrir quem eles vão se tornar. Eles já são o que são.

Então para mim, eu era essa pessoa, como você diz, uma criança que conhece alguém e fica meio, eu gosto de você, vamos sair! Eu era essa criança. Sempre fui falante, e uma pessoa que gosta de outras pessoas. Agora como adulta, esse elemento não me deixou. Então, é interessante porque uma das minhas amigas mais próximas, eu conheci em um aeroporto. Tinha um festival de filme que estava acontecendo no Canadá, e eu estava deixando Toronto, porque havia terminado de gravar algo, e e tinha esse casal no aeroporto. A coisa é que, eles não estão mais juntos, mas tanto faz… Eu fui até esse casal, e eu conhecia sua parceira mas nunca tinha conhecido ela.

Começamos a conversar, e até a hora de eu entrar no avião, eu perguntei ao seu até então namorado para trocar de lugar comigo para que eu pudesse sentar perto dela porque estávamos nos dando muito bem. Estávamos tipo, não, a gente precisava continuar conversando. E até o momento que aterrissamos, trocamos números, com a promessa de sairmos juntas. E então no dia seguinte eu fui até o whole foods aleatoriamente e eu encontrei ela em um dos corredores, sem querer. E eu estava meio, espere um segundo… Tiramos essa foto juntas. E eu, até hoje, tenho essa foto de nós duas, porque foi o início da nossa amizade. Nos conhecemos em um local aleatório, começamos a conversar, nos demos tão bem e apenas nos conectamos.

Uau.

Foi o mesmo comigo e com a Ashley. De cara, começamos a conversar e foi aquela coisa instantânea. E eu tive isso com algumas amigas, para ser honesta, onde apenas sabíamos. Nos demos tão bem e eu não sou a pessoa que fica na volta dos outros. [Risos] É preciso uma grande situação, obviamente. Mas, eu descobrir que várias das minhas amigas mais próximas vieram de situações inesperadas. Eu acho que eu sou tão aberta para receber isso, e elas também e tínhamos mentes parecidas. Ambas fazíamos esforços para continuar saindo juntas e olha, se não era pra ser, pararíamos. Mas é interessante que essas amizades, agora elas se transformaram em algo do tipo, pessoas que eu chamei no facetime quando fiquei noiva. Pessoas que eu conheci nessas situações e eu sou tão grata de ter isso.

Eu amo esses pedaços de história. Então, eu fiz 30 anos uma semana antes da quarentena…

Oh meu Deus! Você teve sorte, você pode ter uma celebração de aniversário.

Sim. Tipo duas semanas a meia antes. Definitivamente abençoado. Mas, eu estava em um momento introspectivo pelos últimos seis meses. Você se sente de alguma maneira em particular entrando nessa nova década da sua vida?

Eu fiz 30 anos enquanto gravava um filme no Alabama. E no meu aniversário de 30 anos, o Darren Star me ligou e me contou que eu tinha conseguido Emily In Paris. Ele me deixou uma mensagem de voz e disse, eu ainda tenho a chamada de voz aliás. Ele me deu parabéns e disse que mal podia esperar para eu ser a Emily, e começar a série tudo mais… E eu obviamente nunca esperava isso como presente de 30 anos. Mas, eu não tive uma crise, como sei que algumas pessoas tem quando fazem 30 anos. Eu acho que tive um momento introspectivo de, tipo, o que está acontecendo comigo aos 25, porque era um quarto de século.

Eu sou apenas alguém que é muito introspectiva. Eu sou muito reflexiva. Eu fiz muito disso na quarentena, mas eu amo ler livros sobre ser introspectiva e sobre a psyche humana e entender humanos e porque eu me sinto como me sinto. Eu venho ouvindo muito mais podcasts. E, é claro, com o Black Lives Matter, eu venho crescendo muito mais e me educando o máximo que posso. Então para mim, todo esse crescimento e aprendizado sobre mim mesma, eu sempre fui fascinada sobre isso. Eu quero me conhecer, é claro, mas eu acho que isso tem a ver com me fazer uma pessoa que escuta mais outras pessoas. Para entender humanos e me fazer um adulto mais funcional e ser uma filha, amiga, noiva, esposa centrada.

E então para mim, quando fiz 30 anos foi interessante. Não foi como o dia que eu fiz 30. Eu estava, oh meu Deus. Agora eu tenho essa responsabilidade ou algo assim. Acho que foi um processo gradual para mim e o desenvolvimento de diferentes tipos de auto-reflexão. E então o último ano dos 30 para os 31, eu cresci muito.

Acho que muito disso vem com conhecer minha pessoa e perceber coisas diferentes que importam para mim e meio que o que a próxima fase da minha vida iria ser. É um novo caminho de descoberta para mim. Eu não consigo imaginar o que foi para você chegar nessa idade e então lidar com estar na quarentena…

Sim, eu pensei, uau, eu tenho 30 anos agora. Mas eu estive em casa maior parte do tempo.

Exatamente. Sentar em casa com tudo isso [risos]. Tipo, agora você está pensando nisso.

Eu tenho que dizer que estou bem. Me deu espaço mental para pensar.

Ser alguém que é super reflexivo e introspectivo, na quarentena, eu descobri uma liz e uma perspectiva positiva na quarentena. Vem sendo um bom momento pra isso. Vem sendo uma oportunidade de realmente colocar esse espelho metafórico e dizer, ok – quem sou eu quando eu tiro todas essas coisas que eu me distraia. Ou meu emprego que eu amo. Com amigos ou família. Eu não funciono da mesma maneira de antes. Realmente temos que priorizar ou apenas articular. Você tem que articular de maneiras que você pode se manter criativo, inspirado, ficar próximo das pessoas – todas essas coisas. Eu acho que é uma coisa realmente importante de sentir, estar em contato consigo mesmo e saber o que te faz feliz e o que não funciona para você. Você tem que saber o que você gosta e o que não gosta para descobrir quem você é.

Eu acho que está tudo bem aceitar que enquanto você cresce e aprende e descobre coisas novas sobre si mesmo, você vai descobrir que gosta de coisas que nunca gostou antes, ou que você não aproveita essas coisas que você pensou que aproveitava. Ou às vezes que as pessoas que você está conectada, sabe, de vários anos atrás, você descobre que não tem tanto em comum, e essas são conversas difíceis de pensar. É tipo, ok, estou descobrindo tanto sobre mim mesma. E estou descobrindo que talvez eu não saiba tanto sobre algo. E eu estou envergonhada por dizer isso, mas não vou deixar isso me privar de aprender mais, ou de ter conversas diferentes com amigos.

Ninguém realmente fala sobre isso quando você percebe que não é mais tão próxima de alguém como era antes. Sabe, falamos sobre términos em situações românticas, mas com amizade, também é interessante. Como todos crescemos e às vezes vamos em direções diferentes. Eu acho que tudo isso é interessante de se pensar, especialmente quando você não tem distrações. É estranho né? Pode ser uma situação difícil de se descobrir, especialmente se alguém não está acostumado a refletir e se perder nos pensamentos.

Incrível. Acho que é… Eu não quero dizer que é mais importante do que um relacionamento romântico, mas ainda é grande porque, você sabe, com um amigo você não tem esse aspecto de estar juntos.

Exatamente.

Então, é como se você estivesse lá porque gosta deles. E então, uma vez que você descobre que talvez vocês não sejam mais os mesmos, é tipo, ok… Então vamos parar aos poucos? Você sabe, não é como se você declarasse que não quer mais estar com eles… É muito estranho e definitivamente algo que não tocamos tanto.

É muito estranho. E é algo que eu sinto que é mais fácil e mais comumente falado, obviamente, em situações românticas, mas não é muito falado em amizades. Há uma história lá com a qual você meio que não sabe o que fazer. É interessante porque desta vez também trouxe muitas conversas que são incrivelmente importantes, seja politicamente, racialmente, apenas tantas conversas que às vezes eu acho que talvez tenhamos evitado, ou não tenha evitado ativamente, mas apenas evitado subconscientemente.

Para então ter essas conversas e ver onde diferentes pessoas chegam aos tópicos, meio que pesquisando sobre eles e realmente não se esquivando de se auto educar e se envolver em conversas mais carregadas. Acho que tudo faz parte do crescimento e você não sabe como é isso até entrar nesse tipo de situação. E às vezes isso não acontece naturalmente até que eu acho que você está na casa dos trinta e se encontra nessas conversas.

Eu amo que essa é a sua vibe…

Oh, é totalmente minha vibe. Às vezes as pessoas ficam tipo, Deus, você pensa muito. Deve ser exaustivo estar no cérebro. E eu tipo, não, eu acho isso tão fascinante porque, novamente, eu não acho egoísmo entender melhor. Sempre fui fascinada por entender os humanos e se isso significava ser um terapeuta adolescente no colégio ou estudar psicologia, ou ler livros que tratam de expressar emoções. Eu escrevi um livro alguns anos atrás onde eu meio que coloquei um monte de coisas na mesa e disse; é assim que estou me sentindo. Isso é o que eu passei. É sobre isso que estou aprendendo. Acho que se todos nós fizéssemos isso com mais frequência, todos nós nos sentiríamos menos sozinhos. E acho que a Emily entendeu isso. Ela discute seus sentimentos um pouco óbvios. Ela não tem medo de pedir ajuda. E eu acho que pedir ajuda não é uma fraqueza. É uma força. Na quarentena, confiei muito em meus amigos, na minha família e no meu noivo. A mesma coisa com ter essas conversas quando você finalmente admite as coisas e então outras pessoas vão, Oh meu Deus, eu também. E então você pensa, Oh, isso é loucura. Na verdade, é tão libertador quando você faz o trabalho, porque então você tem todas essas ferramentas para recorrer e as coisas que você teria voltado a fazer no passado que não eram benéficas para você ou que eram prejudiciais – você nem mesmo pense em ligar mais, porque você tem todas essas ferramentas realmente positivas para usar.

Definitivamente… Quer dizer, minha mãe é terapeuta, então, eu cresci com uma autorreflexão no canto do olho o tempo todo.

Oh meu Deus, sim.

Sim, (risos). Você também deve pesquisar Joseph Campbell. Ele é um filósofo e fala muito sobre esse tipo de tópico de experiência humana. Seu livro Pathways To Bliss..

Eu amo isso… Vou escrever isso. Caminhos para a felicidade?

Sim. Joseph Campbell. Ele tem muitos livros, mas acho que este é especial.

Está bem, está bem. Feito.

Você meio que tocou nisso, mas qual foi um desafio improvável durante este tempo que foi inesperado para você?

Puxa, quero dizer, houve tantos desafios diferentes, hum…

Bem como lições improváveis​​…

OK. Acho que, para mim, lidar com a incerteza e estar fora de controle, quando era mais jovem, era algo que reverti a não ser saudável. As ferramentas às quais me referi e falei sobre isso em meu livro. Eu descontaria em mim mesmo. Então, quando eu era mais jovem e me sentia fora de controle, voltei a uma fase de distúrbio alimentar em minha vida. Neste tempo, todos nós estivemos em um estágio de incerteza. Sentindo que não me encaixava. Está tão fora do nosso controle, e como nos sentimos mais seguros? Como podemos permanecer sãos? Como nos sentimos centrados? Como podemos controlar tudo o que podemos controlar e entender que o resto está apenas fora de nossas mãos. Temos o que podemos controlar, que é estar o mais seguro possível, ficar em casa, usar máscara. Lavando minhas mãos, ficando longe da maioria das pessoas…

Você quer proteger os outros e se proteger. Portanto, há coisas que você pode fazer para estar no controle. Mas, em um sentido mais amplo. O que eu estava dizendo sobre quando era mais jovem é que não teria as ferramentas para usar, para sentir, para me recentralizar.

E então, para mim, eu não percebi que realmente sentia muita ansiedade no início disso. Novamente, não é incomum para a maior parte do planeta, mas eu estava me perguntando como faço para lidar com essa ansiedade de uma forma que seja benéfica, útil. Isso é criativo. Isso vai me ajudar a me sentir produtiva. E isso acabará me acalmando. E isso não perturba quem eu sou, quem me tornei e pelo que passei. Para mim, reler livros que li foi algo que fiz. Tenho certeza de que você já ouviu tantas pessoas falarem sobre Glennon Doyle, mas eu estava lendo seu livro Untamed. E então li seus outros dois livros.

Recentemente descobri Jay Shetty, cujo livro acabou de sair, que se chama Think Like A Monk, assim como seu podcast. Eu escutei tanto seu podcast durante isso, assim como The Happiness Lab, uh Deus, qual é o nome do outro? Eu tenho que lembrar, porque você vai adorar isso, especialmente porque sua mãe é terapeuta. Vou olhar para ver o que era. Mas acabei de encontrar outras maneiras de curar essa ansiedade e, ao mesmo tempo, crescer muito dentro de mim e perceber o quanto realmente eu sou mais forte, aprendendo a canalizar minha ansiedade para o crescimento e o aprendizado. Aprendendo que posso canalizá-la para o conhecimento, e então acabei realmente sentindo mais… Vou usar essa palavra porque não consigo pensar em outra, mas… iluminada.

Eu amo essa palavra.

Oh, eu me lembro agora, é chamado de The One You Feed… E você precisa pesquisar isso. É outro Podcast que adoro… Mas sim, estou realmente utilizando a ansiedade e a sensação de desassossego e instabilidade e fora de controle e tipo de análise, ouvindo pessoas em podcasts, lendo experiências de outras pessoas e usando isso como um oportunidade de ser iluminada.

E, na verdade, tem sido empolgante para mim, porque sinto que cresci muito com a ansiedade, em vez de apenas voltar ao comportamento anterior. Você sabe, a saída mais fácil, que por algum motivo, acabou sendo sobre a automutilação, que na verdade era exatamente contra o que alguém gostaria de fazer em uma situação ao tentar se sentir mais centrado – e essa foi a minha experiência no passado.

Ter aquele espelho metafórico e ter um parceiro comigo nesta experiência para ajudar a crescer e aprender e ser iluminados juntos nesta experiência. Acho que isso me tornou uma pessoa mais forte e estou muito orgulhosa dos recursos que encontrei ao longo dessa experiência. E novamente, como eu estava dizendo à você, quando você sabe mais sobre si mesmo, as pessoas certas entram em sua vida quando você procura a assistência certa. É como se fosse o livro que li e recomendo a outras pessoas ou recomendando podcasts. E depois que as pessoas recomendaram alguns para mim, agora estou em comunicação com autores e professores e pessoas em podcasts. Estar em comunicação e realmente conectar-se com pessoas que pensam da mesma forma em seus estudos e em seus interesses. Eu nunca teria entrado em contato com eles, se não tivesse buscado esse tipo de conhecimento e recurso. Então, minhas ansiedades me levaram a todo esse novo mundo de autoexploração. Acho que isso realmente me ensinou muito porque, em vez de voltar para trás, sinto que saltei muito para frente. Foi uma experiência muito interessante para mim.

Eu amo muito isso. Todo esse pensamento me lembra desta citação que li há muito tempo, de Wayne Dyer. Ele diz; “Se você mudar a maneira como vê as coisas, as coisas para as quais você olha mudam”.

Isso é realmente bom. Eu amo isso. Eu realmente amo isso.

Eu li que você está muito interessada em meditação. É algo que você tem aprendido recentemente ou algo que também tem praticado?

Você ouve muito sobre meditação e há tantas maneiras diferentes de meditar e nem sempre funciona para todos. Há meditação tranquila, meditação guiada. Então, eu nunca soube realmente o que funcionaria para mim porque, como você pode dizer, meu cérebro tende a funcionar a mil por hora… E talvez isso signifique que eu realmente preciso de meditação silenciosa mais do que penso. Mas meu noivo estava me encorajando a tentar meditação no início da quarentena. Comecei a fazer e realmente gostei. Era uma meditação guiada, mas durava apenas alguns minutos por dia e você pode progredir, e foi como me familiarizar com a dedicação de um certo tempo para fazê-la.

Na maioria das vezes, eu normalmente meio que tenho esses pensamentos o tempo todo, tipo, pensando sobre coisas e questionando coisas. Eu não reservei tempo para apenas me concentrar nisso e acalmar todo o resto. Então, comecei a tentar no início da quarentena. O que sempre fiz foi encontrar meditação nas coisas que amo. Então, seja apenas ouvir música e dedicar um tempo apenas para estar naquele momento de ouvir música ou dentro do meu trabalho, eu acho meu trabalho bastante meditativo às vezes também. Estou tão perdida em um personagem ou tão perdida no estudo de um personagem que aprendo sobre mim mesmo. Ou quando posso me desligar de outras coisas, como estar na natureza, fazer uma caminhada ou essas viagens que tenho feito com Charlie e nosso cachorro Redford. Existem qualidades meditativas para fazer isso também, porque você está realmente centrado no momento e estando presente. Isso, para mim, é algo que eu costumava ter dificuldade em fazer quando era mais jovem. Eu estava focada no passado ou tão distante no futuro sobre o que eu queria fazer, que estava menos focada no agora.

Mas, eu nunca tinha realmente sentado e meditado e isso foi algo que aprendi durante o início da quarentena. Mas então, Charlie também me ensinou a surfar, e eu achei isso extremamente meditativo, estar fora na água, nas ondas, sentado em uma prancha de surfe, esperando por uma onda – e então avistar um golfinho vindo nadar e você vai… Ta esperando o quê? É tão espiritual. Você está apenas sentado aí, tipo, isso é real? E há momentos como esse, em um ambiente onde você não está no controle, é apenas a prancha e as ondas. Você só pode controlar o quão forte você é quando se levanta. Existe esse elemento de se sentir forte e se sentir um com o momento, porque se você estiver pensando em outras coisas, você vai cair.

Eu estou comendo isso…

Outra coisa foi ser apresentada a alguém que agora se tornou uma pessoa realmente influente em minha vida em termos de meditação ou crescimento pessoal. Jay Shetty, que agora é um amigo, de cujo livro fiz referência, Think Like A Monk. Ele tem o podcast de saúde número um do mundo, chamado On Purpose. Eu trabalho muito com a Go Campaign e com a WE, que é uma organização infantil ao redor do mundo que lida com heróis locais… E com a WE, eu organizei este dia escolar educacional para crianças quando a quarentena começou.

Jay e eu demos uma entrevista e então ele fez uma meditação sobre esta plataforma de zoom. E eu amei muito isso. Em primeiro lugar, sua voz é suave, mas gostei de seu jeito de falar por meio da meditação e então continuamos a nos comunicar.

Eu estava ouvindo seu podcast e li seu livro no início e então o entrevistei no dia em que seu livro foi lançado. Foi como, só porque me conectei pela maneira como ele falou na meditação, e apenas por sua vibração, agora me tornei amigo dele. É uma daquelas coisas. Fui encorajado a começar a meditar e comecei a encontrá-lo de novas maneiras. Não acho que você precise ter uma maneira de meditar. Acho que pode ser encontrado em suas atividades diárias. Descobri que gosto de ouvir podcasts e esse também é um momento incrível para meditar, porque você está sozinho. Tipo, eu limpo minha casa e escuto, entende o que quero dizer? Eu acho que você realmente pode se perder nisso.

Eu amo isso. Não perguntei antes, mas você está viajando agora?

Voltamos ontem. Charlie e eu estávamos no Novo México e Sedona por uma semana.

Legal. Agora, essa é uma pergunta espontânea que eu pensei, mas, você sabe, Emily passa por todos esses momentos em Paris onde ela se sente como uma forasteira e isso não é a história da série, mas quando eu fui para Paris, eu me senti um americano estúpido, porque eu não sabia a língua, e eu nunca sou o americano estúpido. Mas, foi difícil não poder falar coisas pequenas que eu queria dizer. Eu sou uma pessoa falante, e eu pensava, Oh, amo seus sapatos… Mas não conseguia dizer isso.

Eu sou igualzinha, aliás. Eu cresci com muitas pessoas aleatórias, falando tipo, eu amo seu vestido. Ou ei – isso é muito legal.

Exatamente!

Eu sempre fui essa pessoa. Às vezes as pessoas ficam meio, porque você está falando tanto? E eu fico, não, não é assim. Eu sinto que eles deveriam saber que os sapatos são legais. Eu gostaria de receber esse elogio. Eu era esse tipo de criança.

Certo. Então, enquanto estava em Paris, tinha esse desafio pra mim, já que minha essência estava limitada. Você se sentiu dessa maneira em algum lugar do mundo?

Sim. Sabe, quando eu estava filmando na Coréia do Sul, acho que foi há uns 4 anos atrás. Eu fiquei lá um mês. Nunca tinha ido a Seoul. Tinha esse choque de cultura e eu não sabia a língua. Parecido com Emily in Paris, onde você tem essas duas culturas se juntando e tem essa barreira linguística e as diferenças culturais… Então, como alguém indo viver um mês lá, eu aprendi algumas coisinhas. Entretanto, foi diferente do que eu estava acostumada e tiveram vários momentos que eu queria dizer ou expressar algo, mas não podia, e foi muito frustrante.

Porque você queria que sua personalidade fosse transferida…

Exatamente. Eu não queria que meu silêncio soasse como anti social ou parecer que eu não ligava. Eu não podia ser aquela pessoa que eu queria completamente por conta da barreira linguística. Foi muito difícil. E também, eu não como carne vermelha, e a comida de lá era bem diferente. Você fica meio, ok, eu me sinto um pouco como um peixe fora d’água. Eu sei que minha personagem também é meio como um peixe fora d’água, então está tudo bem. Mas, eu queria entrar com tudo, o máximo que eu podia, mas é drasticamente diferente. Então, sim, é uma situação bem estranha de se passar quando você é uma pessoa que gosta de outras pessoas.

Absolutamente. Então, ambos sabemos que esse ano nos trouxe luz em alguns aspectos, como injustiça racial, capitalismo e a polarização política em crescimento que estamos lidando todos os dias. Eu amo que você vem falando sobre isso desde o início.. Eu acho que é admirável porque você é tão aberta ao criticismo, e isso não é fácil. Eu penso agora, que essa necessidade de escapismo é mais importante do que nunca. Para mim, assistindo a série, eu não tinha percebido o quão divertido seria assistir uma série gravada em outro país. Do contrário, talvez um ano atrás, o fascínio não teria parecido tão carregado. Você sente que seu papel como artistas mudaram um pouco nos momentos que estamos vivendo?

Sim. É tão interessante. Eu comecei uma nova fase da minha vida nos últimos dias. Eu estou noiva, e tem um novo elemento desse novo capítulo da minha vida acontecendo.

Eu encontrei uma unidade incrível com meu parceiro, Charlie, nosso cachorro e nossos amigos. É repensar as prioridades e o futuro, e o que quero construir juntos é uma grande parte disso. Para nós dois, essencialmente, estamos no mesmo setor. Mas, para mim, pessoalmente, sempre foi sobre os papéis e o material e o que o personagem diz. Eu nunca estou fazendo algo porque quero fazer um certo gênero. Sempre foi orientada pelo personagem e pelo material, e eu nunca quis apenas bancar o doce. Tem que haver algo mais e algo maior. Sabe, me sinto sortuda por ter feito um filme como, To The Bone, que discute transtornos alimentares – onde pude compartilhar minhas experiências e realmente aumentar isso. Esse foi um momento muito meta em que sua arte e sua vida se moldam de uma forma que é curativa para as pessoas que assistem, mas também para mim.

Então, eu acho que o ofício do qual eu faço parte neste mundo é muito curativo. Quero fazer parte de projetos que podem levar isso para as pessoas e também para mim. Eu não sabia na época que Emily in Paris apareceria quando as pessoas precisassem dessa sensação de escapismo, e um sorriso e uma risada. O fato de ser assim para as pessoas é um grande presente. É um presente para eles, mas também é um presente para mim, porque parece que sou capaz de fazer parte da cura de alguém em certo sentido. Seguindo em frente, quero continuar a aprender e crescer e permitir que outros façam o mesmo por meio dos projetos que eu escolher. Por outro lado, sinto que a inclusão e a diversidade são muito importantes para mim nas funções que escolho e nas equipes que são criadas em torno desses projetos. Então, ficou ainda mais evidente como produtora e atriz que tudo isso é muito importante para mim também. É uma nova fase da indústria.

É um novo dia…

É um novo dia! As coisas estão sendo feitas de uma maneira muito diferente. Não voltei a um set de filmagem, mas sei por outros como é diferente e como é bom estar de volta ao trabalho por causa das diferenças. Precisamos ser adaptáveis ​​e continuar girando e encontrando novas maneiras de permanecer criativos e realizados e continuar aprendendo. Para continuar crescendo e se curando, porque agora há muito para curar. Usar as artes como uma ferramenta de cura é muito poderoso. É como eu disse, não apenas para os espectadores, mas também para os criadores. Estou animada por fazer parte desse processo. Eu tenho que continuar me lembrando disso. Quando faço algo, sinto-me realmente sortuda porque, em cada projeto que realizei, a experiência me ensinou muito sobre a indústria, meu ofício e sobre mim mesmo. Então, no final do dia, embora eu obviamente queira que as pessoas vejam, não acaba sendo apenas isso. Então, se tudo o que eu fizer, por qualquer motivo, não der certo, quero saber se a experiência do personagem vai me ensinar o suficiente e me fazer querer aprender e crescer o suficiente, que eu não me preocupe que as pessoas nunca vi isso. Fazer algo para ser visto, isso não é para mim. Isso não é motivo para fazer algo. A aventura, a jornada e a experiência dela devem ser muito mais importantes do que o resultado final. É assim que eu vejo.

Essa é uma maneira muito bonita de ver as coisas. Então, por último, tenho algumas perguntas simples para algumas pessoas. Eles são baixos, mas acho que dizem muito sobre a personalidade de alguém. Você pode responder com apenas uma palavra.

Oooh. OK. Pode começar.

Qual seu filme favorito?

Oh meu Deus, acho que vou com o The Breakfast Club.

Gênero de filme favorito?

Eu vou dizer peça de época.

Quem você admira?

Meu noivo.

Eu amo isso. Qual seu período preferido do dia?

Oh, eu amo isso. Esta é a última coisa que eu diria – mas eu meio que amo mais agora… Que é – logo cedo pela manhã.

Agradável. Ok, esta foi uma conversa muito esclarecedora e inspiradora.

Obrigada! Para mim também. Obrigada pelas recomendações, eu as anotei. Devo dizer que esta foi a melhor entrevista que já tive.

Uau, adorei saber disso.

Foi a mais interessante e a mais divertida. Você tem uma forma de entrevistar que outras pessoas não têm. Sua perspectiva foi muito interessante e a conversa parece que está exatamente onde estou agora. Poucas pessoas estão sintonizadas com esse tipo de perspectiva na série e na vida, e tudo mais. Eu realmente aprecio isso.

Isso significa muito, obrigado.

Claro.

Fonte: The Laterals

Confira as fotos da sessão em nossa galeria clicando nas miniaturas abaixo:

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Com o lançamento de Emily em Paris, Lily esta concedendo várias entrevistas e dessa vez foi para o ET Canadá, onde ela fala sobre ter gravado a série na França e muito mais, confira abaixo a mesma traduzida e legendada pela nossa equipe:




A estrela da nova comédia romântica da Netflix Emily em Paris – e filha do astro da música Phil Collins – conta como sua infância traumática levou à um transtorno alimentar. Lily Collins está tendo um momento “me belisca que eu estou sonhando” no set parisiense da nova comédia romântica da Netflix, Emily in Paris – eufórica com seu primeiro papel principal na TV. A série, criada por Darren Star de Sex and the City, tem muito do toque fashion de seu mega hit, já que sua figurinista é Patricia Field – conhecida no mundo todo por fazer de Carrie Bradshaw de Sarah Jessica Parker um ícone de estilo. “Oh meu Deus”, disse a jovem de 31 anos para o The BINGE Guide, sem fôlego, “quando eu soube que Darren estava fazendo este show, eu li o piloto e disse,‘ Oh meu Deus! Eu amo isso.” ela ri. “Cresci assistindo a todos os programas dele – Beverly Hills 90210, Melrose Place e, claro, Sex and the City.” A empolgada estrela continua: “Trabalhar com Patricia Field… Ela é como uma deusa para mim. Até mesmo estar na mesma sala com ela, muito menos ter ela colocando coisas no meu corpo, é incrível. ” Enquanto Collins está perfeitamente escalada para interpretar a alegre Emily Cooper, uma das maiores personagens da série continua sendo a própria Cidade da Luz. “Já estive em Paris muitas vezes, mas nunca morei aqui”, diz Collins. “Todo mundo disse antes de eu vir, ‘Paris vai mudar você’. E realmente mudou. Eu me acostumei tanto com o estilo de vida aqui agora que vai ficar estranho quando eu voltar para Los Angeles.” Canalizando sua experiência de peixe fora d’água para o papel, a jovem estrela abraçou a oportunidade como nenhuma outra em sua carreira. “Ter as chaves do apartamento é muito legal e, na verdade, estou experimentando todos esses Emily-ismos, junto com ela”, explica Collins. “Basicamente, tudo o que Emily passa, aquela perda na experiência de tradução e na descoberta de si mesma, sinto que também fiz como Lily. Estou gostando de passear por uma cidade que costumava ser tão grande, mas agora me parece muito próxima”, ela sorri. “Posso me relacionar com o conceito dessa jovem se mudando para cá, que se transforma em toda uma experiência de vida em que ela cresce fisicamente, emocionalmente e espiritualmente como pessoa.” Dois maquiadores correm para prepará-la para a próxima cena em que nossa heroína, que recentemente se mudou de Chicago, faz o possível para evitar parecer estranha em uma festa de lançamento sofisticada promovida pela empresa de marketing para a qual trabalha. Na superfície, a falta de sofisticação de Emily não poderia estar mais em desacordo com o elegante e equilibrado Collins ao meu lado, vestido com um conjunto Chanel totalmente preto. No entanto, ela insiste que pode ter empatia com seu alter ego. “Bem, eu sei o que é ser um estranho. Quando me mudei da Inglaterra para Los Angeles, eu tinha cerca de cinco anos e falava com sotaque e usava palavras diferentes. Eu só queria me encaixar e me senti muito como um peixe fora d’água.” Aquela nervosa criança de cinco anos continua dentro dela, apesar dos prêmios e elogios que ela acumulou desde sua primeira atuação no papel da filha de Sandra Bullock no filme de 2009, The Blind Side (Um Sonho Possível). “Cada vez que você entra em um novo filme ou em um estúdio de TV, você fica nervoso. Mas é nesses momentos em que você pode aprender muito sobre si mesmo e como você lida com esse sentimento [de forasteiro].” “Eu acho que se todos nós pudermos admitir que nos sentimos estranhos ou fora do lugar, podemos nos unir em um sentido. Eu tento prosperar com esses sentimentos estranhos porque é quando você pode ter as experiências mais legais.” Claro, como filha do superastro da música Phil Collins, experiências legais vêm com facilidade. “Eu fui a um de seus shows recentemente”, ela sorri. “E devo dizer, esqueci que era filha dele. Eu estava apenas assistindo como um fã e corri para a frente quando ele estava cantando sua última música. Ele acenou e cantou direto para mim… foi o momento mais legal, acho que já tive em um show dele. Eu não o via como um adulto há alguns anos e por ele me ver lá e compartilhar aquele momento na frente de todas aquelas pessoas… parecia que eu era a única ali. Foi adorável.” Seu relacionamento nem sempre foi tão adorável, com Collins escrevendo uma carta aberta para seu pai explicando a dor do divórcio de seus pais e o impacto de suas longas ausências sobre ela, em seu livro de 2017, ‘’Unfiltered: No Shame, No Regrets, Just Me.’’ Collins admite que ela se “afundou” após a separação e desenvolveu um distúrbio alimentar. “As pessoas pensam que a anorexia é só uma questão de vaidade, o que não é verdade. Nunca se trata de não ser magra o suficiente, não é disso que se trata. É uma doença mental real que lida com muito mais do que apenas o físico”, explica ela. “Eu estava muito insegura com tudo… minhas sobrancelhas, meu sotaque, minha pele de marfim. Eu não tinha um bronzeado e não me encaixava no molde de LA”, ela dá de ombros. Mas não estava se encaixando naquele molde que a serviu bem, especialmente considerando que aquelas sobrancelhas famosas dela realmente a ajudaram a ser notada. Aos 17, por exemplo, ela foi escolhida pela Chanel para usar um de seus vestidos no Bal des Debutantes de 2007 em Paris. Dois anos depois, a revista espanhola Glamour a considerou “modelo internacional do ano” e a colocou na capa de agosto de 2009. Ela também continua sendo o rosto da marca de beleza Lancome, cargo que ocupa desde 2013. Muito talentosa durante sua adolescência, a graduada em jornalismo de radiodifusão escreveu uma coluna para a revista britânica Elle; contribuindo para Seventeen, Teen Vogue e Los Angeles Times. “No fundo ainda sou uma jornalista”, diz ela. “E eu venho dessa perspectiva.” Suas atuações na série de TV Les Miserables and Rules Don’t Apply fizeram com que a jovem estrela ganhasse aclamação da crítica, especialmente em material mais sombrio – tornando Emily em Paris uma partida marcante e um antídoto bem-vindo. Seguindo nossa conversa em Paris, nos reconectamos por meio do Zoom de sua casa em Los Angeles, quase um ano depois. “É tão estranho pensar que eu estava filmando isso há um ano, interpretando um personagem que se perde em Paris e pode vagar e explorar uma cidade estrangeira”, diz ela, melancólica. “Esse é um conceito tão estranho agora.” Embora alguns estados não tenham permissão para viajar mais de cinco quilômetros de casa, muito menos visitar terras estrangeiras, é claramente um momento para o público viajar vicariamente – e a estada de Emily em Paris é certamente o tipo certo de escapismo da tela pequena. “Exatamente”, ela concorda. “Para poder levar este show para a sala das pessoas por meio da Netflix em um momento em que viajar não é possível, há um desejo realizado para o show agora que não esperávamos ser um verdadeiro sucesso. E também, o fato de Emily ser essa personagem brilhante, ousada e divertida que permite um brilho e uma leveza em um momento em que precisamos mais do que qualquer coisa, é o momento perfeito. “Há uma nostalgia daquele mundo que existia antes do bloqueio e também há uma esperança de que voltaremos de alguma forma [familiar] no futuro.”




Emily in Paris é o novo Sex and The City? Lily Collins conta tudo.

“Emily, como eu e muitos dos meus amigos, crescemos amando Sex and the City e admirando Carrie Bradshaw”, disse Lily Collins à Refinery29 durante uma ligação da Zoom à tarde, referindo-se a sua nova personagem, Emily em Paris “Emily Cooper. Ela acharia um grande elogio estar na mesma frase que ela.” Agora que a primeira temporada de Emily in Paris foi lançada na Netflix, sua heroína titular deve estar se sentindo muito elogiada: Emily está prestes a receber muitas, muitas comparações com a heroína bem vestida de Sex and the City, Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker). Como Collins aponta, seu novo show “é uma colaboração de Darren Star e Patricia Field”, conferindo o nome do criador e figurinista do SATC (Sex and The City). Ainda assim, Collins prometeu que a série não é uma cópia carbono do trabalho mais famoso do Star. “Nós realmente queríamos ter certeza de que não era uma recriação da Carrie, porque a Carrie é a Carrie. E como você pode recriar isso?” Collins continuou. “Queríamos que Emily fosse criada para ser a Emily. Se você realmente separar as histórias e os personagens, eles realmente são muito diferentes em muitos aspectos”. Collins tem razão, especialmente quando se trata da parte “sexo” de Sex and the City versus Emily em Paris. Enquanto está extremamente excitada com as vistas deslumbrantes de Paris e seus residentes igualmente bonitos, Emily não é tão explícita quanto sua antecessora. Emily pode ter um vibrador gigante como os de antigamente, mas ela nunca o usa na frente das câmeras. Ela pode fazer sexo quente com um punhado de homens bonitões, mas os espectadores raramente conseguem vislumbrar o âmago de suas façanhas. É muito mais provável que ouçamos sexo em Emily in Paris mais do que o vemos. Quando Emily revela uma das ligações de sua protagonista, é para um efeito cômico, em vez de sensualidade carnal. Sex and the City, por outro lado, é famoso por suas cenas de sexo sem barreiras. Afinal, no segundo episódio da série, Carrie se depara com uma instalação artística de fitas de sexo capturadas secretamente por um homem com várias modelos; no final da edição, a melhor amiga de Carrie, Samantha (Kim Cattrall), pede para ser a estrela mais recente em um daqueles mesmos vídeos. É provável que o grande contraste entre Emily e Sexo se reduza a seus objetivos. Enquanto Emily adora lançar um novo romance e ser protagonista – Emily tinha três grandes interesses amorosos e uma série de pretendentes desesperados e apaixonados – a comédia dramática não é focada na vida sexual de Emily. Em vez disso, Emily – como a outra confecção de TV de Darren Star, TV Land’s Younger – é um estudo sobre como um lugar ou uma decisão pode lentamente mudar uma pessoa para melhor. “Você sabe o que eu amo nesse show? É que não tivemos uma cena de transformação em que Emily veio do Meio-Oeste e foi para Paris, entrou em um provador e saiu ‘Emily in Paris’. E foi de repente aceita e abraçada.” Collins disse. “Não! Ela continua sendo Emily do Meio-Oeste, como uma garota que vem para uma cidade estrangeira e de repente é exposta à tantas pessoas e experiências novas.” As maneiras como Paris afeta Emily levam a alguns dos visuais mais emocionantes da primeira temporada da série, desde seu conjunto deslumbrante para uma viagem ao balé até seu esquema de marketing de sucesso durante a Paris Fashion Week. “Como qualquer pessoa, Emily começa a moldar partes do que está vendo, ouvindo, experimentando e experimentando em seu próprio ser”, disse Collins. “Ela não muda quem ela é. Ela ama quem ela é, e ela não tem medo de pedir ajuda e ensinar outras pessoas, bem como ser ensinada.” No final da 1ª temporada, Emily aprende uma ou duas coisas sobre romance de um homem de negócios mais velho e bonito (Charles Martins) – o que soará familiar para qualquer fã de Sex and the City. Se a Netflix encomendar uma segunda temporada de Emily em Paris, descobriremos se Emily segue os passos de Carrie e adiciona um carpinteiro ousado ou um escritor inseguro à lista de amores. De qualquer maneira, estaremos todos torcendo por um chef muito alto.







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