Lily Collins é a capa da edição de janeiro da Marie Claire Australia para promover a 3ª temporada de Emily In Paris. Confira a entrevista traduzida abaixo:

Lily Collins realizou um zoom direto dos arredores elegantes de sua casa em Los Angeles, onde ela divide com o marido, Charlie McDowell e seu cão resgatado Redford. É a imagem da felicidade doméstica enquanto a atriz fala sobre as alegrias de trabalhar em Emily em Paris, enquanto McDowell se mantém discreto, aparecendo na tela ocasionalmente em segundo plano enquanto ele passa o dia. Sua mistura pug-terrier, por outro lado, faz questão de ser visto e se tornar conhecido.

“Este é Redford”, explica Collins com uma risada quando ele aparece no colo dela, competindo por um espaço na tela. A roupa casual que a atriz de 33 anos está usando está muito longe dos conjuntos chamativos que sua personagem e outros colegas de elenco vestem na série de sucesso da Netflix. Mas se alguém pode fazer um jumper cáqui parecer alta costura, é Lily Collins. E com sua nova franja emoldurando seu lindo rosto, a atriz britânica-americana certamente conseguiu aquela coisa parisiense chique sem esforço.

Filha do cantor Phil Collins e de sua segunda esposa, Jill Tavelman, Collins começou a atuar aos dois anos, quando apareceu na série da BBC Growing Pains. Seu papel de destaque veio em 2009, quando ela atuou ao lado de Sandra Bullock em “Um Sonho Possível”, depois disso ela começou a receber papéis principais: como Branca de Neve em “Mirror Mirror”, em “Os Instrumentos Mortais: A Cidade dos Ossos”, em “Simplesmente Acontece” como Rosie e na adaptação de televisão de “Os Miseráveis”. Mas foi em Emily em Paris que ela se tornou uma sensação global. Aqui, ela reflete sobre o sucesso repentino da série, ela revela o que está reservado para a terceira temporada e mostra como ela adotou uma abordagem muito Emily Cooper ao planejar seu próprio casamento.

“Você se casou em setembro de 2021. Imagino que você fosse uma verdadeira organizadora de eventos, mas posso estar errado: talvez você tenha ficado feliz em soltar as rédeas e deixá-las nas mãos de um profissional?”
Não, não, não, você está absolutamente certo. Planejamos todo o casamento enquanto eu filmava a segunda temporada, que foi uma loucura. Tornou-se normal fazer várias coisas ao mesmo tempo: aprender minhas falas, procurar uma floricultura e encontrar artesãos locais no Colorado porque era muito importante para o Charlie e eu utilizarmos talentos e recursos locais para o casamento, encontrando essas pessoas e criando aquela família que poderia ajudar a concretizar o casamento dos nossos sonhos.

Sou uma pessoa muito detalhista e mesmo com as pessoas dizendo para não se preocupar, eu realmente acredito como os pequenos toques e detalhes podem fazer uma grande diferença na experiência geral. É isso que faz o momento se tornar memorável e especial.

“Quando você olha para trás agora naquele dia, o que se destaca para você?”
Oh meu Deus, foi a oportunidade mais maravilhosa de reunir as pessoas em um lugar neutro cercado pela natureza em um momento em que as pessoas estavam confinadas durante o Covid. Criamos um tipo de acampamento onde você pode apenas reservar um momento para apreciar os arredores, apreciar a companhia um do outro e apenas respirarem, finalmente se abraçarem e celebrarem algo tão especial. Eu também nunca vou esquecer todos dançando sem parar.

“E como a vida de casado está te tratando?”
É incrível. Eu tive a chance de poder me casar com meu melhor amigo. Então é maravilhoso.

“Estamos à algumas semanas da nova temporada de Emily em Paris. O que você pode me contar?”
Posso dizer-lhe que ela fica em Paris. Espera, posso? Bem, acho que isso é bastante óbvio no trailer. Eu posso te dizer que começa com ela se sentindo presa no meio de muitas maneiras diferentes.

Ela ainda está culturalmente entre a América e a França. Ela está presa entre duas estradas potenciais em termos de trabalho e suas chefes, e ela está emocionalmente sofrendo (romanticamente) entre Gabriel e Alfie. O que eu amo na nova temporada é que ela começa a tomar decisões e seguir firme com elas, seguindo seu coração e deixando as consequências serem o que forem pra ser. Ela está mais confortável em tomar decisões e usar sua voz, o que a leva a ter experiências muito mais fundamentadas em Paris. Foi divertido explorar e dar espaço para os outros personagens realmente se destacarem na história também. Mas, claro, pelo caminho há mais gargalhadas, mais drama e mais moda. Tudo parecia um pouco mais elevado nesta temporada.

“Se é que isso é possível!”
Certo! De alguma forma, eles continuam superando e tivemos oportunidades de trabalhar com a moda e os locais. Neste ano, filmamos em alguns lugares realmente especiais. Você verá que há muito mais da França e isso também em termos de língua e cultura.

“Isso também faz sentido para a progressão de Emily? Ela não é mais nova na cidade.”
Exatamente. Era importante que ela fosse um pouco menos peixe fora d’água. Ela está cada vez mais acostumada a viver na cidade e mais sintonizada em entender as diferenças culturais. O francês dela está melhor… Está espelhando minha própria experiência de ir ate lá e atuar. Meu marido e Redfort se juntaram a mim nas gravações e Charlie o leva para conhecer a cidade. Tiramos fotos do Redford com todos os monumentos, de baguete e boina e tudo mais.

“Redford em Paris. Ele poderia ter seu próprio spin-off.”
Ele totalmente poderia.

“Você está agora em três temporadas, o que é uma prova do sucesso monumental da serie. Mas olhando para trás, para à primeira temporada e quando foi lançada, você ficou surpresa com o sucesso repentino?”
Todos nós sabíamos que seria atraente para muitas pessoas porque os shows do (criador) Darren Star são bastante mágicos de assistir. Eles são sempre tão esteticamente agradáveis, com viagens, o melhor da moda e personagens tão divertidos. Sei que quando estava filmando, pensei: “Isso é algo que adoro ver. Eu sei que é o que meus amigos gostariam de ver.”

E aí é claro que o mundo entrou em uma pandemia. Não tínhamos ideia de que a série seria lançada em uma época em que as pessoas não podiam viajar, não estavam se vestindo de uma maneira super arrumada e não podiam ver seus amigos. Todas as coisas que pareciam realmente especiais no show eram coisas que estávamos perdendo e faltando em nossas vidas cotidianas. E foi um presente incrível poder compartilhar algo no momento em que mais precisávamos.

“Eu amo a série e a moda e claro, um certo chef francês charmoso. Mas um dos elementos da série que raramente comentamos e sempre se destacou como sendo realmente o coração da série são as amizades femininas. Eu queria saber seus pensamentos sobre essas amizades e como elas são tratadas na série.”
Uau, sim, eu aprecio muito isso porque é algo que se destacou para mim quando li pela primeira vez o piloto. E é algo que todas as mulheres da série tem falado muito sobre. Existem tantos tipos diferentes de amizades femininas nesta série – vemos diferentes faixas etárias, o que é realmente importante. Tem a amizade da Emily com a Camille, que é complicada e está em constante evolução. Na terceira temporada, nós realmente mergulhamos nas diferenças do relacionamento delas.

Emily conhecer Mindy quando ela a conheceu é um momento crucial para ela. E elas têm esse tipo de amizade de alma gêmea, algo que deve ser celebrado. Esse relacionamento meio que se fundiu na minha vida real, onde Ashley (Park, que interpreta Mindy) agora é uma das minhas amigas mais próximas. Ela é como uma irmã para mim e meu marido. Nós literalmente moramos no mesmo apartamento este ano.

E não há apenas amizades, mas também relacionamentos de trabalho e orientação, como com (suas chefes Francesa e Americana) Sylvie e Madeline.

Muitas vezes, as mulheres no local de trabalho são retratadas de uma forma em que sempre estão desafiando uma a outra, é considerado agressivo – ou a personagem é classificada como exigente. É importante mostrar mulheres apaixonadas pelo que fazem e que realmente amam o que fazem.

Me perguntaram durante a imprensa para a primeira temporada: Emily é romântica ou viciada em trabalho? E eu odiei essa pergunta. Por que ela tem que escolher uma opção? Ela é romântica porque acredita no amor, mas também ama seu trabalho.

“Vamos falar sobre a moda. Falei com Camille (Razat, que interpreta Camille) há pouco tempo e ela me disse que a única desvantagem de trabalhar em Emily em Paris é que ela não consegue ficar com as roupas.”
Pois é, é ridículo. É tão triste. Eu sempre fico tipo, “Então, o que podemos levar?”

“Você tem um visual favorito que Emily usou?”
Há um visual nesta temporada que eu amo porque está tão na moda. Há um episódio em que vamos a uma retrospectiva de Pierre Cadault (fashionista) em um museu e a roupa que Emily usa é tão estranha. Tem esses ombros malucos. A única maneira de descrevê-la é que eles se parecem com as orelhas de um elefante. Eu sei que parece absurdo, mas quando você vê tudo junto no ambiente, simplesmente funciona.

“Você se tornou um ícone no mundo da moda e da beleza. E vocês têm parcerias com Cartier e Lancôme – ambas marcas francesas muito respeitadas – o que é uma coincidência total, não é?”
Sim! É engraçado porque a Lancôme já faz parte da minha vida há quase 10 anos e a Cartier está chegando aos sete, então ambos muito antes da série.

“Você estava claramente destinada a estar em Paris. Que fatores você considera ao escolher com quem será parceiro?”
A fidelidade à uma marca é algo que realmente ressoa comigo. Eu não tinha permissão para me maquiar na minha escola católica, mas sempre tinha um Lancôme Juicy Tube comigo, e o rímel deles foi o primeiro que experimentei. Então é uma marca que eu já amava e usava. Com a Cartier, minha mãe sempre usava um relógio Cartier e meu pai também.

“Você trabalhou com alguns atores incríveis ao longo de sua carreira até agora, como Sandra Bullock em The Blind Side (Um Sonho Possível) e Julia Roberts em Mirror Mirror. Com quem você adoraria trabalhar no futuro?”
Ah, é Tilda Swinton, o que é interessante porque tecnicamente já trabalhamos juntas antes em um filme (Okja em 2017), mas não tivemos nenhuma cena juntas. Passei um tempo com ela na coletiva de imprensa, mas não atuamos juntas no set. Eu a admiro muito. Acho que poderíamos fazer algo completamente à esquerda do centro – excêntrico, mas fundamentado. Sempre fico impressionada com as personagens que ela escolhe e o caminho que ela traçou para si mesma e como ela é irreconhecível, estóica e silenciosamente confiante em todos os seus papéis. Então Tilda é definitivamente alguém com quem eu gostaria de trabalhar novamente, mas também pela primeira vez.

Fonte: Marie Claire Australia

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